O ofício de escrever requer dedicação.
Há de se reconhecer o seu valor
e aceitar os seus duros ossos.
Nada é perfeito,
mas se pode fazer o melhor.
E tudo é o que há a se fazer.
Dedicação requer trabalho;
o texto no contexto,
sem desperdício de tempo.
A aceitação faz-se imperativa,
na pura vontade
a todo momento.
E há tanto a fazer
para adiantar o afazer,
que é atraso parar.
O melhor é a ideia nova.
Tema novo dá nova motivação.
Uma nova mensagem a comunicar.
Algo diferente que a si concerne;
concebido no próprio estilo,
vivendo viva inspiração.
mas há também o rascunho
de algo outrora idealizado,
ou algo iniciado a se lapidar.
Há a lembrança de algo perdido,
e que reapareceu com a velha pulsação,
ou algo que não se pôde conservar,
Algo do que se teve de queimar.
( É comum fogueiras de papel:
A escrita também se insiste
como a alma a se querer suster
com seus sentimentos e emoções,
seus desejos, seus valores... )
Há outro rascunho a fazer.
Algo não bem definido,
mas bem iniciado.
Há também a ideia que escapuliu,
e da qual nem o rascunho foi feito.
E cumpre não perder uma nova oportunidade...
Mas é ainda a ideia nova
que traz especial contentamento.
O combustível que mantém o ofício,
dentro d’um tempo ainda,
vivo e acordado,
que ainda é o que é.
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