Desilusão de amor
chora em público
após o desengano.
Foi triste o fim.
E se maltrata;
e se vicia;
e foge de si;
e se compadece de si;
e suspira “ais”;
e se consola:
“tantos sofrem por amor”;
e se alenta:
“tudo nem tão mal”;
e se alivia:
cultiva a esperanças:
“quem sabe terá algum dinheiro?
Quem sabe o tempo durará?
Quem sabe não seja ficção?
Quem sabe encontre salvação? “
Desilusão de amor
tornou-se obstinado:
faz altos planos,
de altos voos.
Porém não acalenta outra ilusão:
“Um dia tudo terá fim.
E depois do fim
o que será?
Eterna noite de sono sem sonho?
O que dizem uns?
O que dizem outros?
Quem sabe vem ainda o Sol,
a vida,
o grandessíssimo amor !
Tudo outra vez...
Sem mais desilusão,
nem dor;
o eterno amor”
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