sábado, 21 de novembro de 2020

Breve História do Homem e a Natureza


Aqui tudo já foi excelente:
o ar puro, a água cristalina;
densas florestas
de fartos frutos;
céu límpido,
de nuvens imaculadas;
sol de raios saudáveis.

Nas noites destes dias,
mais brilhantes eram as estrelas;
o luar tinha mais contagiante encanto,
mais doce mistério.
Os animais viviam seu natural.
Era paz sublime.

O homem despontou,
com sua inteligência e necessidades;
com seu sonho e sede de poder;
com seu amor, sua paixão;
com seu ódio, sua ambição;
com sua potencialidade de desenvolvimento;
com sua lucidez e sua ignorância;
com seus caprichos e ideologias,
desenhando fronteiras;
acomodando-se em conglomerados
de guerras e poluição,
de doenças e mortes,
de desequilíbrios e loucuras.
E no reverso do progresso
o ar torna-se cada vez menos puro;
a água cada vez mais envenenada;
as florestas cada vez mais dizimadas;
o alimento cada vez mais intoxicado;
o céu cada vez menos límpido,
com nuvens de chuva ácida;
o sol cada vez mais nocivo,
pela passagem de raios venenosos.

Nas noites dos nossos dias
estrelas ainda brilham
acima de fumaças de sujeira,
e a lua não tem mais o mesmo encanto;
o charme do seu mistério,
com bandeiras e pegadas;
os animais cada vez mais
menos direito têm à vida;
alguns extintos, outros ameaçados
de não mais existirem.

Os conflitos são guerras
cada vez mais infernais;
o futuro cada vez mais é incerto.

Contudo a natureza grita, resiste,
na voz e ação de homens,
que como anjos,
como guardiões da Terra,
se indignam e reagem
heroicamente
contra as aberrações
da destruição do planeta,
enquanto se cultiva a esperança
de que o homem continue sua escalada,
lhe valendo mais uma inteligência
aliada a uma imprescindível sensibilidade
procedentes de uma nova consciência
para progredirmos sem destruir,
para convivermos sem nos agredir.

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