quinta-feira, 19 de novembro de 2020

O Magnífico Mar








Arte e poesia vive a inspirar
a contemplação do magnífico mar.
Invade a mente, a alma, o coração, o mar.
O mar de banhar-se, mergulhar, nadar...
O mar, em movimento constante;
o mar, amado gigante.
O mar da presença inteira;
de se caminhar ao longo de sua beira.
O mar a se nos interrogar...
O mar das coisas do mar;
o mar de magia e sedução;
o mar da relevante paixão.
O mar dos temores, das lágrimas, dos lamentos;
dos receios, dos afogamentos.
O mar que tira da vida tanta gente.
O mesmo mar dos sobreviventes.
O mar da brisa, da maresia, das praias, dos coqueiros...
Das algas, dos mangues, pedras, despenhadeiros.
O mar que banha o mundo.
O mar de densas trevas, de abismos profundos;
o mar das lendas; das sereias; de incríveis histórias;
de piratas, aventureiros, heróis e glórias.
O mar, inconstante, único, desigual;
da natureza um bem genial. 
O mar. Esse tema a desafiar...
O mar da baía, o sereno mar;
o mesmo mar das procelas, das ressacas, da maré cheia;
das furiosas ondas, do mal estar; o mar que mareia.
O mar dos perigos; das braçadas; das duras lidas;
das correntes marinhas; de argutas mordidas.
O mar das Bermudas, de Atlântida, de tantos mistérios;
dos tesouros naufragados; de conquistados impérios;
o mar das plataformas, dos petroleiros, dos marinheiros;
dos fortes, das fragatas, dos guerreiros;
dos faróis, dos portos, das marinas;
dos estaleiros, das palafitas, das salinas.
O mar das ilhas, dos canais, dos golfos, das penísulas, do alto mar;
o mar de tanto lugar.
O mar onde os rios vão findar.
O mar da sinfonia do mar.
O mar das pérolas, dos recifes, dos atóis, dos corais;
das águas vivas, dos lindos peixes ornamentais.
O mar de aspectos os mais diferentes,
azul, cristalino, transparente;
verde, cinza, indefiníveis cores;
de matizes os mais encantadores.
O mar das sombras das nuvens flutuantes.
O mar, que às vezes rebrilha como diamantes. 
Triste que lhe descarreguem lixo, esgoto, poluição;
que desastres ecológicos lhe causem degradação,
o mar maculado,
mas ainda o velho mar, sagrado; 
o mar de vidas exóticas a abrigar:
polvos, cavalos marinhos, lagostas, búzios, estrelas-do-mar;
dos peixes diversos: merlins, golfinhos, narvais, tubarões, 

[ baleias;
das tartarugas que nascem em sua areia;
o mar dos frutos do mar, dos anzóis, das iscas, dos pescadores;
dos remos, das velas, dos lemes, dos motores.
O mar dos icebergs, dos congelados mares;
dos leões marinhos, das focas, das morsas, das lontras, dos ursos polares;
O mar sobre o planeta a contornar os continentes;
à noite o realçam as estrelas reluzentes;
balança a luz do luar;
luzes de navegação sobre suas águas a piscar.
O mar, que, pelo sol, seu horizonte a cruzar,
proporciona belos poentes, o mar crepuscular,
e belas nascentes, o sol a despontar;
fazendo prateado, dourado o mar.
O mar das brancas espumas,
das infindas ondas, estrondeantes uma a uma;
o mar da monumental grandeza,
da inigualável beleza;
de paisagens sem par.
O doce mar.
Paradisíaco é o mar.
E as gaivotas a sobrevoar.


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