sábado, 21 de novembro de 2020

Meus Versos









São meus versos
uma forma como me expresso.
São palavras conectadas
segundo uma disposição subjetiva;
linguagem em inspirações;
são multiformes poemas que se pretendem literatura,
em versos rimados, ou não;
na concretude da poesia pura, ou não;
são casuais, ou não.
Seguem a própria técnica de um estilo,
em suas medidas e parâmetros ,
mas também tem toques de influências, de correntes
em variantes confluências.
Meus versos refletem aspectos da minha vida.
Meus versos vêm de estados naturais;
do pleno exercício da liberdade...
Fazem-se também letras, composições,
canções, músicas;
não se furta a lugares comuns,
mas apresenta lugares alguns incomuns.
Eles me são fáceis, mas em muito
depois se fazem difíceis,
pelas imperfeições em que se mostram,
verdadeiros quebra-cabeças,
nos quais me ponho a matutar,
a tentar satisfatórias soluções...
E até o último passar a limpo,
até que algo me divirto nesse passatempo, 
manuseando palavras, me insinuando,
imaginando, figurando,
raciocinando, analisando
retificando, ratificando,
coagulando, sedimentando,
simetrificando, burilando, concatenando,
quando não se engrena em um fluir de automatismo,
tentando a máxima proximidade
possível da perfeição
num esforço de transcendência,
não obstante possam ser encontradas neles
contradições para além de redundâncias,
superficialidades para além de profundidades.
Nos meus versos lido com minhas emoções,
desde as boas às ruins,
minhas reminiscências, saudades,
memórias, enfim,
tudo que me marca,
tudo de que se constitui a minha psique,
tudo o que quero versificar,
o que quero dizer,
ou até a conversa que quero jogar fora,
em caráter de unicidade, dualidade ou pluralidade,
mas fazendo-os trilhar pelo fio condutor
do encargo concernente à literatura,
no que a vida aborda,
mas também incorporando uma indisfarçável ironia
em não raras passagens.
Nos meus versos exteriorizo
paisagens aqui internalizadas,
trazendo à baila o que me é introspecto,
idiossincrático.
Exponho em quadros mentais
subjetividades.
Meus versos fazem-se realidade metaforizada; supra-realidade; 
ficção, verossimilhança, lirismo;
fantasias, utopias,
invenções criativas,
baseados em fatos reais, ou não.
Nos meus versos lido com o que vai no meu íntimo,
trabalhando neles com dedicação,
por gosto,
desafio,
ideal,
querer,
prazer,
poder;
por necessidade de expressão,
por ócio, tédio, vazio,
por impulsão, compunção;
vêm do íntimo, passam pelo coração,
pelos sentidos, pelo cérebro...
Mas assim como racionais,
vêm uns também de sentimentalismos,
sejam estes intrínsecos ou extrínsecos.
Meus versos viajam pelas estradas,
pelos campos, pelas cidades,
pelo meu país, pelas civilizações,
pela Terra, pelo Universo conhecido e imaginado,
por caminhos abertos no céu,

por extensas planícies de luz.
Meus versos viajam por noites astrais
até as mais douradas auroras e por belos dias azuis.
Meus versos não podem se furtar a temáticas
políticas, filosóficas, científicas
históricas, artísticas, religiosas ou ideológicas,
ufânicas, ecológicas,
bem como a temáticas místicas, sobrenaturais,
misteriosas, ufológicas,
assim como a amenidades do cotidiano;
e aí então vão-se pensamentos, teorias, princípios,
conceitos, conclusões, constatações,
conjecturações, ponderações,
descrições, narrações, dissertações,
digressões, assertivas; elucubrações,
confissões, confidências, intimismos,
discursos, cantos, orações.
Meus versos também se fazem
por temas pelos quais são motivados,
estimulados;
temas de qualquer Tempo, Era, Idade,
seja Antes de Cristo, Durante Cristo ou Depois de Cristo.
Meus versos falam também dos conflitos,
confusões, inquietações, embates e dilemas
em que se envolvem as paixões;
do pesadelo que pode acometer o sonhador,
remetendo-o às trevas infernais, do negror medonho;
ao abismo da loucura desesperada,
caindo em desgraça.
Mas fala também na graça inerente
de quem na fé persiste;
da luz que se pode revelar no fim do tenebroso túnel;
e do poder de iluminar que confere a quem lhe chega então, 

descortinando-se assim o paraíso num bom termo chegado;
dos que assim se fazem admiráveis mundos novos,
maravilhosos e louváveis milagres.
Meus versos também falam da aventura desta conquista,
a conquista deste ser,
O Ser Superior.


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Leia "Vestígios da Luz"!

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